quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A morte e o morrer

Falar sobre a morte não é fácil. O tema logo provoca desconforto, habitualmente percebido por piadas mais ou menos sem graça, e risos forçados. Os jovens não querem nela falar, porque lhes parece irreal, longe, afeta apenas aos idosos e doentes. Os idosos e doentes frequentemente desejam comentá-la, prepararem-se para ela, para profunda consternação dos familiares e equipes de saúde. Aqueles a negam, na ilusão onipotente da juventude; estes a temem, na certeza de sua proximidade crescente à medida que os dias se passam.
 
Ela é um evento multifacetado. Várias faces, nenhuma resumindo o todo, e o
todo não revelando os detalhes. Elas podem ser agrupadas por similaridade: a forma, o momento, as razões, as pessoas, as repercussões, o luto... Fome, doença, violência, ação estatal, decadência progressiva, etc.

É um evento profundamente humano, inescapável e onipresente.

Um conto lido recentemente marcou meu imaginário a respeito do tema.

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