segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Rosiglitazona e o caso da segurança sobre a certeza

David N Juurlink1

As drogas chamadas tiazolinedionas, rosiglitazona (Avandia) e pioglitazona (Actos), forma introduzidas no mercado há cerca de 10 anos. Possuem um mecanismo de ação até então inusitado,  através do qual pretendia-se reduzir a chamada “resistêcia à insulina”, o defeito básico dos diabéticos tipo 2: o corpo produz insulina em quantidades superiores às habitualmente necessárias, mas mesmo assim ela não consegue agir em toda sua potência. Atuam sobre um receptor intranuclear (situado dentro do núcleo das células) chamado PPAR-γ. Em poucos anos, com a possibilidade de se evitar, ou retardar, o uso da insulina, estas duas drogas se tornaram um negócio multibilionário, apesar da inexistência de garantia de que elas poderiam verdadeiramente prevenir as complicações do diabetes.

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